segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Fachadas de Edifícios- Selamento de Juntas


    Os revestimentos de fachadas devem apresentar as propriedades para os fins a que se destinam - proteção e vedação da edificação contra a ação de agentes externos agressivos, quanto ao efeito estético e de valorização patrimonial, compatível com a nobreza e custo elevado do material.

    Em muitas ocasiões não são devidamente planejados, quer pela elaboração de um projeto específico, com o detalhamento das interferências, propriedades dos materiais, normalizações pertinentes, juntas de dilatação, tolerâncias e controles, metodologia de execução, conciliação com outros elementos integrantes da fachada, bem como da execução deficiente e sem atender e respeitar as características reológicas dos materiais componentes da edificação e dos elementos constituintes da fachada. Aliado a isto se observa falhas devido ao controle deficiente, na seleção e recebimento de materiais.

    Como resultado final, obtém-se um revestimento de baixa qualidade e de desempenho insatisfatório, que leva a crer não ter condições de atender à elevada durabilidade e impermeabilidade, que é inerente a este tipo de revestimento.

    Para o alívio das tensões; oriundas de variações térmicas, variação de umidade, deformações lentas, variações de cargas e esforços, deformações pela ação do vento e todas as leis da física aplicáveis ao caso, aliadas às características reológicas dos materiais, obrigatoriamente exige-se a criação de juntas de alívio de tensões que, em muitas ocasiões, são esquecidas pelos construtores.

    As restrições impostas pela ausência de juntas geram esforços de magnitude extremamente elevadas, impossíveis de serem absorvidas pelos materiais integrantes da fachada, que são rígidos, levando a acarretar diversas patologias, principalmente ao descolamento das placas de revestimento, cuja aderência à argamassa do substrato não é elevada. Caso a aderência das placas fosse suficientemente elevada, maior do que a resistência do revestimento de granito, cerâmica ou pastilhas de vidro, estes últimos é que seriam rompidos, tais as magnitudes dos esforços envolvidos.

    A inexistência de juntas de alívio de tensões no revestimento, com o assentamento das peças com junta seca (peças encostadas uma às outras), ou rejuntadas com argamassa rígida, obviamente acarretam no desprendimento das placas de revestimento da fachada.

    O alívio de tensões dos materiais de revestimentos de paredes externas já é objeto de Normas Técnicas, como demonstrado abaixo:
• NBR 8.214 - Assentamento de azulejos, editada em outubro de 1983.
• NBR 13.755 - Revestimento de paredes externas e fachadas com placas de cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento, editada em dezembro de 1996.
• NBR 13.707 - Projeto de revestimento de paredes e estruturas com placas de rocha - Procedimento, editada em julho de 1996.
• NBR 13.708/96 - Execução e inspeção de revestimento de paredes e estruturas com placas de rocha - Procedimento, editada em julho de 1996. 


Desafio:

    Desde que a BASF - Químicos para Construção, iniciou a distribuição do selante NP1 no Brasil – um dos selantes para juntas mais vendidos nos Estados Unidos – houve a preocupação de descobrir como conquistar um mercado tão disputado, com tantas marcas tão díspares entre si, oferecendo um produto que trouxesse garantia, qualidade e confiabilidade às construtoras. 

    Será que todos os selantes existentes no mercado oferecem a mesma adesão, a mesma facilidade de aplicação, a mesma durabilidade?
   Será que nenhum dos selantes oferecem desperdício algum? 
   Será que todos oferecem o mesmo acabamento? 
  Será que todos os selantes não mancham a cerâmica, mármore ou granito ? (tipos silicones ou poliuretanos de plastificação externa). 
   Enfim, será que todos os selantes eram iguais? 
   Qual seria a diferença entre o NP1 e seus concorrentes?


Solução:

    Todo selante de poliuretano tem em sua composição basicamente três componentes: poliuretano, carga e aditivos.      Os aditivos podem ser de plastificação interna ou externa. Os aditivos de plastificação externa são os mais baratos, mas tendem a migrar à superfície e posteriormente manchar o revestimento. Por outro lado, a carga é o elemento mais barato da fórmula e o poliuretano o mais caro.

   No mercado brasileiro há selantes com até 60% de carga e apenas 12% de poliuretano enquanto outros possuem até 68% de poliuretano e apenas 20% de carga. NP1 tem 68% de poliuretano e 32% de carga. Infelizmente o comprador e os engenheiros não conseguem distinguir estas diferenças técnicas entre os tipos de selantes.


Antes do início é feito um treinamento e é acompanhado o início da aplicação

Vista da aplicação da junta de dilatação

Vista frontal do edifício

Também houve o selamento das juntas das garagens



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