terça-feira, 2 de julho de 2013

ESCOLHA DA IMPERMEABILIZAÇÃO


ESCOLHA DA IMPERMEABILIZAÇÃO


O sistema de impermeabilização a ser usado deve ser escolhido conforme circunstancias em que serão usados.

Os principais fatores que devem ser levados em consideração (SABBATINI 2006):

- pressão hidrostática

- frequencia da umidade

- exposição ao sol

- exposição a cargas

- movimentação da base

- extensão da movimentação


SOUZA E MELHADO (1997) afirmar que a seleção do sistema de impermeabilização deve ter como diretrizes:

- Atender aos requisitos de desempenho

- A máxima racionalização construtiva

- A máxima construtibilidade

- A adequação do sistema de impermeabilização aos demais sistemas, elementos e componentes do edifício

- Custo compatível com o empreendimento

- Durabilidade do sistema.

Para a seleção de um sistema de impermeabilização não se deve apenas considerar o custo da camada impermeável, mas também o custo das demais camadas constituintes do sistema e os custos de utilização e manutenção.

Segundo SOUZA E MELHADO(1997), facilidade de execução, produtividade e método construtivo são os parâmetros que devem ser considerados na escolha do sistema impermeabilizante, relacionados com as características de execução da impermeabilização.


SCHMITT (1990 apud MORAES 2002), assegura que os sistemas impermeabilizantes referem-se à especificação de diversos itens e que o projetista é quem irá determinar caso a caso, individualizando as áreas e peças a serem impermeabilizadas, levando então em consideração o seguinte roteiro:


- Seleção do sistema de impermeabilização mais apropriado, dependendo do comportamento físico da estrutura;

- Material impermeabilizante dentro do sistema como o mais indicado, escolhido basicamente em função dos próximos ítens

- Desempenho do material escolhido

- Atuação da água

- Método construtivo

A área de aplicação da impermeabilização deve ser analisada para a correta escolha do sistema impermeabilizante. Os principais fatores que devem ser considerados é o componente físico da estrutura e atuação da água na mesma.

Em relação ao comportamento físico da estrutura, CUNHA E NEUMANN (1979) destacam que :

- Elementos da construção onde normalmente se preve a ocorrência de trincas são as partes da obra sujeitas as alterações dimensionais provenientes do aquecimento e do resfriamento, ou recalques e movimentos estruturais

- Elementos da construção não sujeitos a fissuração e trincas são as partes da obra com carga estabilizada, em condições de temperatura relativamente constantes.


Enquanto que, em relação a atuação da água, para CUNHA E NEUMANN (1979) é necessário considerar que:

- Água de percolação é a que atua em terraços, coberturas e fachadas, onde existe livre escoamento, sem exercer pressão sobre os elementos da construção

- Água de condensação é a água que atua quando ocorre a condensação do ar atmosférico

- Água com pressão é a que atua em subsolos, caixa d'água, piscinas, exercendo força hidrostática sobre a impermeabilização. Pode ser de dois tipos

- Água sob pressão negativa: exerce pressão hidrostática de forma inversa à impermeabilização

- Água sob pressão positiva: exerce pressão hidrostática de forma direta na impermeabilização

- Umidade por capilaridade é a ação da água sobre os elementos das construções que estão em contato com bases alagadas ou solo úmido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário