ESCOLHA DA
IMPERMEABILIZAÇÃO
O sistema de impermeabilização a ser usado deve ser escolhido conforme circunstancias em que serão usados.
Os principais
fatores que devem ser levados em consideração (SABBATINI 2006):
- pressão
hidrostática
- frequencia
da umidade
- exposição
ao sol
- exposição
a cargas
- movimentação
da base
- extensão da
movimentação
SOUZA E MELHADO (1997) afirmar que a seleção do sistema de impermeabilização deve ter como diretrizes:
- Atender aos
requisitos de desempenho
- A máxima
racionalização construtiva
- A máxima
construtibilidade
- A adequação
do sistema de impermeabilização aos demais sistemas, elementos e
componentes do edifício
- Custo
compatível com o empreendimento
- Durabilidade
do sistema.
Para a
seleção de um sistema de impermeabilização não se deve apenas
considerar o custo da camada impermeável, mas também o custo das
demais camadas constituintes do sistema e os custos de utilização e
manutenção.
Segundo SOUZA
E MELHADO(1997), facilidade de execução, produtividade e método
construtivo são os parâmetros que devem ser considerados na escolha
do sistema impermeabilizante, relacionados com as características de
execução da impermeabilização.
SCHMITT (1990 apud MORAES 2002), assegura que os sistemas impermeabilizantes referem-se à especificação de diversos itens e que o projetista é quem irá determinar caso a caso, individualizando as áreas e peças a serem impermeabilizadas, levando então em consideração o seguinte roteiro:
- Seleção do sistema de impermeabilização mais apropriado, dependendo do comportamento físico da estrutura;
- Material
impermeabilizante dentro do sistema como o mais indicado, escolhido
basicamente em função dos próximos ítens
- Desempenho
do material escolhido
- Atuação da
água
- Método
construtivo
A área de
aplicação da impermeabilização deve ser analisada para a correta
escolha do sistema impermeabilizante. Os principais fatores que devem
ser considerados é o componente físico da estrutura e atuação da
água na mesma.
Em relação
ao comportamento físico da estrutura, CUNHA E NEUMANN (1979)
destacam que :
- Elementos da
construção onde normalmente se preve a ocorrência de trincas são
as partes da obra sujeitas as alterações dimensionais provenientes
do aquecimento e do resfriamento, ou recalques e movimentos
estruturais
- Elementos da
construção não sujeitos a fissuração e trincas são as partes
da obra com carga estabilizada, em condições de temperatura
relativamente constantes.
Enquanto que,
em relação a atuação da água, para CUNHA E NEUMANN (1979) é
necessário considerar que:
- Água de
percolação é a que atua em terraços, coberturas e fachadas, onde
existe livre escoamento, sem exercer pressão sobre os elementos da
construção
- Água de
condensação é a água que atua quando ocorre a condensação do ar
atmosférico
- Água com
pressão é a que atua em subsolos, caixa d'água, piscinas,
exercendo força hidrostática sobre a impermeabilização. Pode ser
de dois tipos
- Água sob
pressão negativa: exerce pressão hidrostática de forma inversa à
impermeabilização
- Água sob
pressão positiva: exerce pressão hidrostática de forma direta na
impermeabilização
- Umidade por
capilaridade é a ação da água sobre os elementos das construções
que estão em contato com bases alagadas ou solo úmido.
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